terça-feira, 9 de março de 2010

Ave, Uderzo!





Com uns 11/12 anos eu não queria mais saber de ler os gibis da minha infância, porém achava chato aqueles que eram em preto e branco, ou os que tinham estórias muitos longas. Foi assim que descobri o Asterix, o gaulês.

Para quem não conhece, Asterix mora numa pequena aldeia na Gália (atual França), numa época onde praticamente toda a Europa era ocupada pelo Império Romano. Porém o único ponto que Cézar não conseguia tomar era a aldeia dos irredutíveis gauleses chefiada por Abracurcix, e tendo como seu líder espiritual, o sábio druida Panoramix. Esse ancião era o responsável por criar a poção mágica que tornava os homens da aldeia em guerreiros invencíveis.

Gosto de reler coisas que há anos eu não vejo, foi numa noite dessas que li umas 5 HQs do Asterix. Passei a noite observando com olhos mais maduros como as estórias são divertidas e inteligentes, e como é bom o traço do Uderzo. Comecei a notar com mais calma os personagens, e resolvi criar uma peça com algum deles.

Não queria modelar o Asterix nem o Obelix, achei muito óbvio. Foi nessas que resolvi homenagear os vilões da história, os Centuriões Romanos. Sempre com aquele ar tosco e rude, mas que invarialvelmente sentem o céu cair sobre suas cabeças todas as vezes que cruzam com Asterix e os irredutíveis gauleses de sua vila.

Obs: Essa peça eu fiz um pouco maior que as outras, está com 35 cm de altura.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Chuq Nóia vira um Toy Art





Entrei em contato com o pessoal do Mundo Canibal propondo uma parceria. Eles estão desde 1998 fazendo seu humor politicamente incorreto e maluco, contam com uma média mensal de 4 milhões de acessos. Já possuem N produtos licenciados como cadernos, mochilas, camisetas, chicletes entre outros. Porém o que faltava para eles, era ver seus personagens virarem bonecos.

Os caras adoraram a idéia. Sempre sonharam em ver seus personagens dessa forma. Primeira encomenda: Chuq Nóia. O desafio de pegar um personagem em 2D e transformá-lo num Toy art, é que nem tudo que funciona numa animação, irá funcionar com a massa.

Para isso tiver que fazer alguns pequenos ajustes, porém sem tirar as características cômicas que compunham o personagem. Tive que fortalecer um pouquinho as pernas e tornar a parte de cima do boneco mais leve. Foi com dor no coração que diminui drasticamente o tamanho da cabeça. Se não a peça perdia o equílibrio e precisaria de uma base, o que eu não queria.

Claro que todo o processo foi acompanhado de perto pelo criadores do personagem. No fim das contas o Ricardo Piologo deu o positivo e foi produzido essa série, que está sendo vendida no site do Mundo Canibal.

Aguarde que em breve teremos mais novidades.